Meninas e mulheres

Oi, sou a Rayane
29/08/2017
Por que precisamos de representatividade?
29/08/2017

Meninas e mulheres

POR
Nicole D.
Representatividade - 29/08/2017
Nicole D.
  • Representatividade
Nicole D.
Nicole D.
http://Belém
Sou de Belém, no Pará. Estudo Ciências Sociais pela Universidade Federal do Pará. Fora minha ocupação de estudante, militante dentro do movimento negro feminista e participante da plataforma Meninas no Poder, da Plan International Brasil também sou fundadora e coordenadora de um projeto social daqui de Belém, que funciona desde 2014, chamado Olhar Invisível. Trabalhamos diretamente com pessoas em situação de rua, mulheres, crianças, idosos e comunidades periféricas.

Eu gostaria de escrever que nós, meninas e mulheres, não dormimos para viver intensamente tudo de bom que a vida tem.

À noite nossos olhos não adormecem, porque vigiamos o machismo que fica à espreita, aguardando nosso cochilo.

A tripla jornada de trabalho também não nos deixa dormir. Deitamos tarde para organizar a vida da família. O acesso a bens duráveis como uma máquina de lavar roupa, que poderia contribuir para um cochilo, chega de forma lenta e hierarquizada até as mulheres. Dentro da própria casa a mulher ainda é violentada de todas as formas, silenciada quando precisa ter voz.

Sou estudante de Ciências Sociais, pela Universidade Federal do Pará. Além da minha ocupação de estudante, militante dentro do movimento negro feminista e parte das Meninas no Poder, da Plan Internacional Brasil, também sou fundadora e coordenadora de um projeto social aqui em Belém, que funciona desde 2014, chamado Olhar Invisível. Trabalhamos diretamente com moradores de rua, mulheres, crianças, idosos e comunidades periféricas.

E é por esse e tantos outros motivos que eu, Nicole, como mulher negra, escolhi tentar compreender melhor como o cenário político e social do Brasil atinge diretamente a nossa vida e lutar arduamente pela sobrevivência de todas!

 

 

Nicole D.
Nicole D.
Sou de Belém, no Pará. Estudo Ciências Sociais pela Universidade Federal do Pará. Fora minha ocupação de estudante, militante dentro do movimento negro feminista e participante da plataforma Meninas no Poder, da Plan International Brasil também sou fundadora e coordenadora de um projeto social daqui de Belém, que funciona desde 2014, chamado Olhar Invisível. Trabalhamos diretamente com pessoas em situação de rua, mulheres, crianças, idosos e comunidades periféricas.

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